Palavras de Kyoshu-Sama



Culto do Paraíso Terrestre
Hotel Rihga Royal Osaka, Auditório Korin
15 de junho de 2018 
Senhoras e senhores, felicitações a todos pelo Culto do Paraíso Terrestre!
Gostaria também de parabenizá-los pela realização do Encontro Nacional de Membros da Sede Central Izunome.
Conseguimos realizar o culto e o evento de hoje, graças à compreensão, à colaboração e à imensa prestatividade por parte dos responsáveis do Hotel Rihga Royal Osaka. Gostaria, portanto, de expressar aqui nossa sincera gratidão a todos eles. Muito obrigado! 
Hoje, foi-nos permitido realizar o Culto do Paraíso Terrestre deste ano com a presença de mais de mil pessoas. Só de pensar no sentimento puro dos senhores, que ultrapassaram inúmeras provações para se reunirem neste local, objetivando buscar verdadeiramente Meishu-Sama, sinto-me emocionado e meu coração fica cheio de gratidão.
Há pouco, o presidente Shirasawa declarou, com muita ênfase os princípios básicos da Sede Central Izunome e a determinação de todos para que isso seja concretizado. O reverendo Nakadomari, presidente da Igreja Messiânica Mundial, demonstrou claramente que, daqui para frente, os messiânicos da Igreja Su no Hikari irão caminhar lado a lado com os messiânicos da Sede Central Izunome. Como isso é gratificante e auspicioso!
Ao ouvir a saudação dos dois reverendos, sinto que a Obra Divina está adentrando em uma nova época, e que estão se abrindo as portas para um futuro promissor.
Também vejo um grandioso significado no fato de os membros da Sede Central Izunome terem decidido seguir pelo caminho que os levará a uma etapa de salvação completamente nova que Meishu-Sama está nos mostrando.
Hoje, dia em que celebramos o Culto do Paraíso Terrestre, renovo minha determinação de unir meus sentimentos com os dos senhores, de seguir em frente, e de caminharmos juntos em toda e qualquer situação, cheios de gratidão por estarmos sendo criados e educados por Deus.
Bem, hoje, estamos realizando o Culto do Paraíso Terrestre aqui na cidade de Osaka.
O que mais devemos prestar atenção é que, quem está realizando este culto é Deus, que está vivo no Paraíso que existe no centro da nossa consciência. Como Deus está nos permitindo realizar este culto aqui na Terra, isso é motivo de imenso e profundo respeito.
É comum pensarmos que somos nós, pessoas envolvidas na sua realização, quem define o horário e o local para realização de um culto. Todavia, apesar dos esforços para que pudéssemos realizar o culto de hoje, foi Deus que, utilizando o tempo e o espaço, ajustou a hora e o lugar para realização deste culto. Creio ser necessário que reconheçamos isso.
Um culto não é realizado por nossa causa. Os cultos são realizados para que Deus se manifeste. A cerimônia litúrgica é uma obra de salvação de Deus, na qual Ele reúne as pessoas num lugar, ou seja, no Seu Paraíso, e recebe o sentimento de cada uma delas.
Em nome do Messias, que é uno a Meishu-Sama, vamos agradecer por podermos participar desde culto paradisíaco com toda a humanidade, com nossos pais e antepassados, e com todas as existências.
Por intermédio de Meishu-Sama, cada um de nós ficou sabendo que toda a humanidade está unida pelo nome Messias. A respeito do nome Messias, Meishu-Sama compôs o seguinte salmo:
“Eu lhes digo meus fiéis,
Não subestimem e lembrem-se – 
O sagrado nome do Grande Messias é o nome
Que traz a salvação no fim dos tempos”.
Penso que “fim dos tempos” é a consciência de cada um de nós.
No Culto do Paraíso Terrestre realizado hoje, entoamos respeitosamente o nome Messias. Esse nome é importantíssimo para que Deus possa concretizar a Obra de Criação. Antes de começar a Criação de todas as existências, Ele nos deu a vida no Paraíso, outorgando-nos o nome Messias. Deus impregnou nesse nome, junto com o sopro da Sua própria vida eterna, o objetivo de dar a vida aos Seus filhos na Sua semelhança e todo o plano necessário para que isso aconteça. Por essa razão, dentro de nós, além do nome Messias, existem também, o amor que Deus impregnou nesse nome, o perdão concedido por meio desse nome, e a salvação.
O nome Messias é necessário e imprescindível para regressarmos ao Paraíso. Todos nós trilhamos o caminho da vida preparado por Deus, fomos encaminhados do Paraíso para a Terra, e aqui nascemos. Agora, em nome do Messias, somos capazes de trilharmos esse mesmo caminho para retornarmos ao Paraíso.
Nós não nascemos para nos tornarmos filhos de seres humanos, mas sim, para nos tornarmos filhos de Deus. Assim sendo, temos o dever de, em nome do Messias, retornar junto com todas as coisas, ao Paraíso que é a origem de todas as existências, como pessoas perdoadas e salvas, e servir na divina obra de Criação que é fazer com que todos os seres humanos se tornem filhos de Deus.
Acredito que, servir na obra de Deus é servir verdadeiramente na construção do Paraíso Terrestre e na salvação da humanidade que Meishu-Sama nos mostrou.
Em seus últimos anos de vida aqui na Terra, Meishu-Sama nos mostrou algo ao dizer: “nasci de novo como um Messias”. Ao refletir sobre isso, sou levado a pensar que em tudo o que Meishu-Sama nos explica, a começar pela construção do Paraíso Terrestre e a salvação da humanidade, está impregnada a intenção de Deus em querer fazer cada um de nós, nascer de novo como Seus filhos.
Foi com o nome Messias que Ele deu início à Criação e, ainda agora, continua realizando essa Obra de Criação a todo instante. Por esse motivo, ter o nome Messias dentro do nosso coração, e entoar o nome Messias, é um ato de profundo respeito para louvar a Deus.
Meishu-Sama compôs o seguinte salmo:
“Ao exaltar a Deus, louvando-O com grandeza, 
o espírito dessas puras palavras ecoa entre o Céu e a Terra”.
Ele quis dizer que Deus não só permite que louvemos o nome Messias, como também, Ele recebe o espírito puro da palavra Messias que pronunciamos. É isso que Ele espera de nós. Eu imagino que Deus faz com que pronunciemos o nome Messias, para utilizar as ondas espirituais dessa palavra com o intuito de expandir o perdão de Deus e a força de salvação para todas as existências entre o Céu e a Terra, impregnando nelas, o Seu próprio sentimento.
Acredito que Meishu-Sama deseja do fundo de seu coração que valorizemos a nobreza do nome Messias, quando ele cita no salmo que é o sagrado nome Messias que trará a salvação no fim dos tempos, e portanto, não podemos subestimar esse nome.
No culto de hoje, oramos voltados para o símbolo da Igreja Mundial do Messias, que foi elaborado com base no design original feito por Meishu-Sama. Com relação a isso, tem algo que eu gostaria de transmitir aos senhores.
Em 15 de junho de 1954, há exatos 64 anos, Meishu-Sama realizou no Templo Messias (nome original do atual Templo Messiânico do Solo Sagrado de Atami que naquela época estava 90% concluído) a Cerimônia Provisória de Comemoração do Nascimento do Messias. Meishu-Sama, vestindo um traje tradicional japonês totalmente branco, foi conduzido ao centro do altar e sentou-se em uma cadeira, ficando voltado de frente para os presentes. Nessa ocasião, tinha um biombo dourado atrás de Meishu-Sama e, por cima deste havia uma cortina com um símbolo como este da Igreja Mundial do Messias estampado.
Segundo os registros daquela época, o então presidente da Igreja caminhou até à frente de Meishu-Sama e disse: “Oh, Messias! Rogo ao senhor que perdoe todos os pecados da humanidade!”, e Meishu-Sama, consentindo com a cabeça, acolheu esse pedido.
Logo depois, todos os membros presentes entoaram em uníssono a oração Amatsu-Norito, e tomados por uma grande emoção, não conseguiram conter as lágrimas de alegria. Certamente, a emoção e a alegria que todos sentiram naquele momento devem ter sido surpreendentes!
Acredito que o fato de Meishu-Sama ter consentido com a cabeça, o pedido de perdão por todos os pecados da humanidade, significa que ele representou todos os seres humanos e, em nome do Messias, encaminhou a Deus o nosso pedido para que os pecados fossem perdoados por Ele, e logo em seguida, ele mesmo recebeu de Deus a resposta: “Eu perdoo todos os pecados da humanidade”.
Certamente, todos nós também participamos dessa cerimônia como testemunhas. E certamente, como testemunhas, nossos pecados também foram perdoados em nome do Messias. Agora, temos que nos relembrar disso e agradecer a Meishu-Sama, que encaminhou a Deus o desejo de todos os seres humanos, e também despertar para o amor de Deus que nos perdoou em nome do Messias.
Creio que o símbolo da Igreja Mundial do Messias existe dentro de nós e ele é a nossa própria imagem. Nesse símbolo há um círculo que representa o centro. A partir desse centro, surgem linhas que se expandem para todas as direções, e elas, por sua vez, são circundadas por uma circunferência maior. Isso significa que Deus está no centro do nosso ser e, independentemente das circunstâncias que enfrentamos ou dos sentimentos que carregamos conosco, Ele nos liga a Si próprio, ao mesmo tempo em que somos criados e educados por Seu grandioso amor.
O fato das várias linhas estarem ligadas ao centro desse símbolo, indica que, por mais que estejamos perdidos em nossa jornada, Deus preparou o caminho para regressarmos ao Paraíso que existe no nosso interior. Esse caminho é o nome Messias!
É graças ao perdão que existe no nome Messias que, incondicionalmente, somos capazes de retornar ao Paraíso, que é a origem de Deus, e dessa forma nascermos de novo como Seus filhos. O Paraíso existe dentro de cada um de nós. Ele é a terra natal das nossas vidas e o lar onde Deus vive com Meishu-Sama e com todos nós.
Pode parecer um grande atrevimento da minha parte, mas compus uma canção para ser adaptada ao segundo movimento da sinfonia nº 9 “Do Novo Mundo” do compositor checo Antonín Drořák, movimento este também conhecido como “Regresso ao Lar”. Dizem que essa sinfonia de Drořák tenta transmitir a saudade que ele sentia de sua terra natal.
A nossa verdadeira terra natal é o Paraíso eterno que brilha intensamente no interior de cada um de nós. Esse Paraíso, por sua vez, é o lar de Deus, é o local onde Ele pretende viver conosco por toda eternidade.
Vamos relembrar que já recebemos a bênção de conviver com Deus no Paraíso e, assim, regressar a esse Paraíso. E é chegado o momento de tomarmos a decisão de seguir os passos de Meishu-Sama e nascer de novo como verdadeiro filho de Deus, um Messias. 
Acredito que Deus e Meishu-Sama vivem no “Lar de Deus” que existe no Paraíso, e estão esperando ansiosamente pelo nosso retorno.
Ao término do culto de hoje, está previsto cantarmos juntos a canção “Regresso ao Lar” e o “Hino da Luz Divina”. Portanto, vamos cantar com o sentimento de agradecer do fundo dos nossos corações a Deus e a Meishu-Sama, que nasceu de novo como o verdadeiro filho de Deus, um Messias.
Em nome do Messias, que é uno a Meishu-Sama, vamos retornar ao Paraíso, e liderados por Meishu-Sama nesse Paraíso, vamos servir na obra de salvação completamente nova de Deus, junto com todas as existências.
Muito obrigado!
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