“Deus está
vivo dentro
de nós”
Na orientação que dirigiu aos participantes do Culto
do Paraíso Terrestre, em Atami, o Quarto Líder
Espiritual (Kyoshu-Sama) enfatizou a importância
de nos conscientizarmos de que somos uma
existência divina e destacou a íntima relação que
temos com nossos antepassados.
É com profundo respeito que, com sentimento de gratidão a Meishu-Sama, podemos comemorar o dia de hoje, em que
Deus Supremo outorgou sua personalidade divina a nosso Mestre. Um ano antes de ascender ao mundo divino, Meishu-Sama nos falou sobre a vinda do Messias e proclamou que Ele
próprio tinha se tornado o Messias, tornando-se um só corpo com Deus Supremo, tendo,assim, a visão do passado, do presente e do futuro em todas as dimensões da Obra Divina.
Todos os senhores estão se empenhando para fazer parte desta grandiosa Obra Divina e, ao mesmo tempo, se dedicando de corpo e alma às suas práticas diárias. Fico muito feliz com
isso. Também fiquei profundamente emocionado com o empenho de todos os senhores,que entenderam perfeitamente o sentimento da Terceira Líder Espiritual, participando de aprimoramentos e dedicando de todo o coração para a construção do Solo Sagrado do Heiankyo.Participei, juntamente com a Terceira Líder Espiritual, do Culto comemorativo do términoda primeira etapa de construção dos jardins do Solo Sagrado de Kyoto, no dia 8 de abril. Com
muita gratidão a Meishu-Sama, expressei o meu desejo de que um número cada vez maior de pessoas possa ter contato com esse mundo de tranqüilidade impregnado no Heiankyo, e
que possamos nos conscientizar de que este sagrado local de tranqüilidade é o paraíso existente dentro de cada um de nós. Desejo também que passemos a viver com a certeza dessa essência em nosso dia-a-dia.Neste ano, comemoramos 70 anos da fundação da Igreja Messiânica Mundial e 50 anos da ascensão de Meishu-Sama. Realmente, é um ano de profundo significado. Desde a fundação da Igreja até sua ascensão, Meishu-Sama desenvolveu a Obra Divina de salvação da humanidade e da construção do Paraíso na Terra através da sua Força Absoluta, procurando colocar tudo dentro das determinações estabelecidas pelo Deus Supremo. Além disso, assim como afirmou antes de sua ascensão, Ele está emanando essa força espiritual com uma intensidade cada vez maior. Nesse momento que vivemos, depois de Sua ascensão, gostaria de, juntamente com todos os senhores, nos tornarmos verdadeiros instrumentos de nosso Mestre, pessoas habilitadas a transmitir, de forma adequada, essa Força Absoluta. Para isso temos de aceitar, de corpo e alma, Seu sentimento impregnado no seguinte poema: “Saibam que a origem da força ilimitada está dentro da alma, que nos liga ao Deus Supremo”
Não podemos nos esquecer, em nenhum momento, que o nosso corpo nos foi confiado por Deus e que, dentro dele, existe uma partícula divina. Se não fosse por isso, a Obra Divina de construção do Paraíso Terrestre e da salvação da humanidade seria como a circunferência da palavra “SU”, mas sem o ponto
no meio, ou seja, algo sem espírito, sem alma. O Johrei, a Agricultura Natural e as atividades culturais e artísticas, que são o centro de todo o trabalho na Obra Divina, não são obras humanas, mas sim, algo realizado por Deus, manifestações
da força divina. Por isso, desejo do fundo do coração que sua expansão seja cada vez mais fortalecida. Vejamos então de que maneira Meishu-Samacompreendia e sentia que, dentro da sua própriavida, existia a presença de Deus Supremo, criador
de todas as coisas e fonte da Força Ilimitada. Ele escreveu os seguintes poemas: “Deus está vivo e nos outorgou a vida para sermos felizes”; “Saibam que não somos nós que colocamos vida na alma. Isso é feito pelas mãos de Deus”; “Deus é o doador da vida, não há como crescer voltando as costas
para ele”.Como podemos ver nesses poemas, primeiramente Deus Supremo nos deu a vida e nos ensina que a importância desta vida está presente em todas as coisas. Durante muito tempo eu vivi sem compreender a importância dessas palavras,
rezando, ministrando Johrei e achando que estava
sendo utilizado diariamente na Obra Divina.
Acredito que a minha postura estava completamente afastada de Meishu-Sama, já no ponto de partida do meu pensamento. Sinto que achava que vivia por minha própria conta, e que todas as coisas ao meu redor estavam acontecendo
graças à minha força. Não posso deixar de pensar
que Deus Supremo é a minha própria vida. A respiração e a expiração que fazem com que eu me sinta vivo foram concebidas por Deus. Sem essa consciência, como eu poderia ser verdadeiramente utilizado por Meishu-Sama, que manifesta a Força Divina? Ele nos ensinou que essa vida é uma
vida espiritual e eterna, que transcende o sentido
apenas material de vida e morte, como nós pensamos. A respeito disso, escreveu os seguintes poemas: “Quando entendermos que possuímos a vida eterna, passaremos a ser verdadeiros seres humanos”; “Salvar pessoas é ensinar o caminho da vida eterna”.E além disso, em 1952, Meishu-Sama afirmou: “Como eu sempre digo, existe uma bola de luz
em meu ventre. Ela é a alma do Supremo Deus e todas as minhas ações são comandadas por Ele. Ou seja, não existe diferença entre a atuação de Deus e do homem, e este é o verdadeiro estado de união com Deus”. Ele também escreveu isso no poema: “Sou homem mas não sou homem, sou
Deus mas não Sou Deus quando penso sobre mim
mesmo”.É assim que Meishu-Sama tinha entendido claramente que Deus não era apenas uma existência ideológica, mas que existia dentro de sua própria vida. Não seria exatamente por isso que Ele captou o desejo de Deus Supremo de estender a
mão da salvação para a humanidade, que, pela
própria ignorância, vem menosprezando a existência de Deus e, por isso, vem se extinguindo?O que eu sinto através da postura de nosso Mestre, dos Seus textos, palavras, poemas e caligrafias, enfim, todas as práticas dentro da Sua vida, é que Ele queria nos mostrar que Deus Supremo está ciente de tudo, que sempre esteve vivo no passado, no presente e continuará eternamente
vivo no futuro. Não posso deixar de pensar que Meishu-Sama está nos guiando para podermos entender isso e saborear a alegria de sermos instrumentos de Deus Supremo.
Um ano antes de ascender ao mundo divino,em 5 de junho de 1954, Meishu-Sama reuniu os ministros e reverendos da época no Solar na Nuvem Esmeralda. Contou a todos a misteriosa
mudança que estava acontecendo em seu corpo e também falou sobre a vinda do Messias - que isso não significava nascer de novo, mas sim, renascer nessa vida. Poucos dias depois, Ele oficiou o Culto Provisório da Vinda do Messias.Reconheço que Meishu-Sama tenha atingido o estado de poder renascer nessa vida como o Messias, ou seja, como o verdadeiro filho que herdou a Obra do Deus Supremo. Não existem palavras para expressar a importância deste fato. Sinto que Meishu-Sama teve a indubitável percepção de que, de fato, Deus permanece eternamente vivo. Eu também, em consonância com esse sentimento de Meishu-Sama, e ultrapassando as barreiras físicas da vida e da morte, preciso me aprimorar para adquirir a consciência da existência desta vida eterna. Creio que é para adquirir esta formação que preciso passar pelos vários tipos
de purificação e, ao mesmo tempo, preciso me purificar de corpo e alma, através da prática do Johrei.O motivo que me leva a falar dessa maneira é que, até hoje, eu vinha apreendendo a existência do que chamamos Deus apenas em palavras. Eu o compreendia como uma existência que eu não podia ver nem ouvir. Para mim, Deus era vazia e sem emoções. Apenas quando via a manifestação da força do Johrei ou quando acontecia algo extraordinário, eu sentia que era
atuação de Deus. Sequer procurava entender de que maneira eu estava aceitando o fato de Deus existir dentro de mim, ou o que poderia fazer para ter contato com essa consciência de vida. Eu só conseguia compreender a existência de Deus
como um ser a quem devo pedir ajuda em momentos de dificuldade, ou como um Deus que realiza coisas do meu agrado, ou que atua conforme a minha vontade ou para me satisfazer. Realmente não era o espírito precedendo a matéria mas, pelo contrário, a matéria precedendo o espírito. Se eu não conseguir aceitar que Deus é o Pai que me deu a coisa mais importante, que é avida, será muito difícil me relacionar com ele.Penso que preciso despertar desse longo período de egoísmo, renovar meu sentimento e admitir,de forma obediente, que Deus não é apenas como nós determinamos em nosso pensamento. Devo me voltar para Deus aceitando que Ele está vivo dentro de mim, no ar que nós respiramos e dentro do pensamento que preenche minha cabeça. Senão pensarmos desta maneira, como nós conse-
guiremos saborear a verdadeira felicidade? Se eunão proceder dessa maneira, como conseguireisaborear a verdadeira felicidade?Nós nos sentimos felizes quando melhoramos
de saúde, quando acontece algo de bom no nosso
cotidiano, ou quando vemos resultados positivos
em nossas dedicações na Obra Divina. Certamente isso é uma alegria muito grande. Porém, averdadeira alegria de ter recebido a vida é umsentimento completamente diferente. A alegriaque sentimos geralmente é relacionada a algomensurável. Com o passar do tempo, e conforme a mudança da situação, essa alegria se reduz e vai se apagando. Entretanto, nós estamos aqui hoje por possuirmos uma partícula divina outorgada por Deus Supremo. Devemos ter consciência de que ela é o próprio Deus Supremo e que, através dela, nós recebemos a força da vida.O simples fato de nós existirmos agora, neste exato momento, significa que Deus também está vivo e está vertendo em nós, juntamente com Seu
profundo e incalculável amor, a essência da vida.Deus, que nos ama profundamente, com certeza não deixaria de mostrar isto para nós. Por isso, já que conseguimos nos alegrar com as coisas que acontecem nesse mundo visível aos nossos olhos,
não teríamos como deixar de sentir felicidade, alegria, tranqüilidade e gratidão por estarmos vivos, por estarmos repletos de algo que é o mais puro e eterno amor. Não teríamos como deixar de sentir felicidade por poder compartilhar este
pensamento de amor com as várias pessoas e coisas que existem ao nosso redor. Antes de dar preferência à própria felicidade e satisfação, eu acredito que sentiremos a própria felicidade
procurando alegrar a Meishu-Sama, ou seja, fazer com que o Deus Supremo se alegre. Não seria essa a nossa verdadeira postura? Não obstante, será que não estaríamos nos resignando, achando que a nossa postura deva ser a de buscar a felicidade apenas no mundo visível, uma vez que não conseguimos enxergar a felicidade verdadeira? Por que será que a verdadeira felicidade não brota em nosso coração? Eu tenho sentido algo com relação a isto. Nós vivemos até
hoje com uma consciência egoísta, acreditando que o sentimento é uma coisa nossa, acreditando que fomos nós que o cultivamos, desde que nascemos até o dia de hoje.
Porém, Meishu-Sama nos ensina: “Nós somos a união de um número infinito de antepassados. E o elo espiritual desse incrível número de antepassados está ligado ao nosso espírito”. E, assim como é explicado na transmissão do código genético, não somos fruto de algumas poucas gerações.
Na verdade, somos a união de um incontável número de antepassados que começaram a existir desde a criação do Céu e
da Terra. Não podemos esquecer que a consciência egoísta que eles - e todas as criaturas que passaram pelos vários processos de evolução - criaram está ligada, no presente, à consciência egoísta de cada um de nós por um elo espiritual que ultrapassa a barreira do tempo e do espaço. Dentre esses antepassados, existem muitos que devem ter conseguido sentir alegria e
gratidão por terem tido contato com Deus Supremo. Entretanto, muitos não sentiram essa
alegria e partiram deste mundo sem terem alcançado a verdadeira tranqüilidade de espírito.A consciência egoísta desses antepassados se sedimentou, como que em camadas, e hoje se liga às nossas células e à nossa consciência egoísta,
fazendo com que se criem nuvens em nosso pensamento. Este fato, por sua vez, não permite que o sentimento de gratidão e a verdadeira felicidade brotem em nossos corações. Essa situação nos faz ver que a nossa vida atual é a extremidade final, em que somos responsáveis por carregar, em nós mesmos, o egoísmo destes milhares de antepassados. Entretanto, analisando
pelo aspecto de podermos voltar ao seio de Deus, ao qual estamos ligados através do elo espiritual, podemos dizer que cada um de nós está no caminho de retorno, e que essa é a conscientização que hoje nos é solicitada. É por isso que devemos, juntamente com os antepassados ligados a nós, e
às milhares de pessoas com quem Meishu-Sama permitiu que tenhamos afinidade, nos religar a Ele, e assumir a responsabilidade de retornar à verdadeira origem da vida, que é a terra natal de nossa alma.É neste o ponto que encontraremos o contínuo desenvolvimento rumo à formação individual, ou seja, o aprimoramento para nos tornarmos seres
perfeitos. É por isso que, mesmo que o sentimento
de gratidão e felicidade floresça em nosso coração,
não podemos esquecer o grande número de
antepassados que estão ligados à nossa consciência egoísta, e que viveram de forma triste, dominados pelas emoções. Devemos, portanto, nunca esquecer que somos os intermediários para pedir a Meishu-Sama que eles sejam recebidos, purificados e verdadeiramente salvos pela Luz
de nosso Mestre. Quando nós percebemos alguém
com algum problema de ordem física ou que
carrega um sentimento egoísta, sombrio e obstinado, ou quando nos defrontamos com pessoas cujo comportamento, postura ou hábitos chegam a nos atormentar, devemos nos lembrar que os
nossos pensamentos estão sendo interligados por
Meishu-Sama. E devemos, ainda, ver que Ele está
nos mostrando esse sentimento imperfeito que a
humanidade veio formando, inconscientemente.
Muitas vezes olhamos para quem nos atormenta com desprezo, julgamos tanto o próximo como a nós mesmos. Acredito que esse nosso pensamento e atitude acabam influenciando tanto
as coisas da Natureza como o nosso físico e o nosso emocional. Para que Meishu-Sama se manifeste, precisamos nos conscientizar de que somos imperfeitos e aceitar que essas situações que nos incomodam foram criadas para sermos purificados. E pedir que, juntamente com os nossos
antepassados e os das pessoas com quem estamos
envolvidos, possamos ser purificados e salvos por
Meishu-Sama, para assim retornarmos ao espírito
do Deus Supremo.Sem sobra de dúvida, até hoje vim julgando
as coisas que via, ouvia e sentia por minhas próprias medidas. Também procurava entender os Ensinamentos de Meishu-Sama com esse mesmo sentimento. Vim usando os sentidos da audição e da visão, que não são meus, como se me pertencessem. Porém, uma vez que milhares de antepassados meus, que não entenderam a Verdade eterna e o ilimitado amor de Deus, estão ligados a mim, a minha sensibilidade e as medidas em que ela se baseia só podem ser defeituosas, vistas
pelos olhos do Supremo Deus.Eu digo a Meishu-Sama que gostaria de ser utilizado por inteiro. Na verdade, primeiro deveria “devolver” a minha consciência egoísta,
formada através da visão e da audição que eu vinha utilizando por conta própria e, então, pedir para que eles fossem utilizados como os olhos e ouvidos de Meishu-Sama. Acredito que, assim,Ele fará com que meus olhos e ouvidos se tornem
capazes de captar a essência do mundo invisível, adequará a minha forma estreita de ver as coisas,
a minha maneira deseguilibrada de utilizar o sentimento e o meu entendimento sobre os Ensinamentos, formando-os de maneira que possa corresponder ao seu espírito. Precisamos ter
sempre em nosso coração o poema de MeishuSama: “Mesmo quando as coisas que parecem boas aos olhos do homem, nem sempre elas correspondem à Vontade Divina”.Hoje, comemoramos o Culto do Paraíso Terrestre. Em 15 de junho de 1931 Meishu-Sama escalou o Monte Nokoguiri, na província de Chiba, onde recebeu a revelação divina da Transição
da Era da Noite para a Era do Dia, no mundo espiritual. Quatro anos depois, fundou a nossa Igreja. Meishu-Sama escreveu o poema: “Mesmo não sendo vista pelos olhos do homem, a Obra Divina já se faz presente em nós e no mundo
espiritual” e explicou, através dele, que estava chegando o momento de, no mundo espiritual, ou, em outras palavras, no mundo divino, se concretizar essa transição que, ultrapassando as barreiras do tempo e do espaço, iria se projetar,
se refletir neste mundo material, transformando o mundo de escuridão num mundo de Luz. A civilização provisória daria lugar à verdadeira civilização, e a cultura “a matéria
precede o espírito” iria ser substituída pela cultura “o espírito precede a matéria”.Nós também somos existências projetadas
do mundo divino, no qual nos foi outorgada uma partícula divina antes de encarnarmos neste mundo. Também recebemos o corpo que a contém e o nosso sentimento, na forma da
nossa consciência egoísta. Podemos dizer então que temos, dentro de cada um de nós, todas as dimensões existentes entre o mundo divino e o mundo material. E é assim que nós, portadores destas várias dimensões, por estamos ligados a Meishu-Sama, conseguiremos ser capazes de voltar nossos corações para um mundo de Luz, um mundo onde o espírito
precede a matéria, saindo deste mundo de trevas dominado apenas por coisas visíveis. Por isso, neste dia tão especial que é o Culto do Paraíso, devemos nos conscientizar de que
estamos concretizando uma transição da Era da Noite para a Era do Dia dentro de cada um de nós. Devemos comunicar isso a MeishuSama, com o coração repleto de gratidão. E,
purificando nosso antigo “eu”, sem voltar a usar nosso sentimento como usávamos no mundo da noite, nos voltando para MeishuSama, esquecendo nosso falso comportamento,
devemos assumir a nossa verdadeira postura e, com essa determinação, firmar nosso compromisso de sermos utilizados nessa nova fase, nos moldes “espírito precede a matéria”.
Assim, estaremos nos tornando a força motriz para a construção do Paraíso Terrestre. O tempo que vivemos neste mundo é muito curto. Durante toda a nossa vida, certamente
acontecem coisas boas e ruins, e até coisas que parecem ser obra humana. Tudo isso está dentro dos objetivos de Deus Supremo, e eu acredito que Meishu-Sama está nos ensinando
que estamos sendo utilizados por Ele. Da mesma maneira que, se um de nossos antepassados não tivesse existido, não
haveria como estarmos aqui hoje, acredito que se uma parte do nosso passado não tivesse existido, não seríamos o que
somos hoje. Todo o meu passado está ligado ao “eu” do momento presente. Todo o futuro também se encontra dentro de nós. E esse futuro pode estar próximo como pode estar distante, mas quem tem esperanças ou está desejando alguma
coisa é o nosso “eu” do presente. Por isso, temos de cuidar muito do “sonnen” do “eu” do presente.
Meishu-Sama nos fala, em Seus Ensinamentos: “O nosso sonnen, que é invisível, pode chegar não somente aos limites
do mundo, como se expandir ilimitadamente em apenas um piscar de olhos”.Em um de Seus poemas, ele declara: “As
forças visíveis são limitadas, mas as invisíveis são ilimitadas”.
O pensamento, por ser invisível,consegue ultrapassar as barreiras do tempo e do espaço e, através do incalculável número de elos espirituais, alcança os seres humanos,
vivos, como também aos antepassados e todas
as outras coisas. Essa força, longe de ser fraca,
é muito potente.Transmitimos e recebemos constantemente
isso a que chamamos pensamento, mas a alma alojada dentro de cada um está ligada a Deus Supremo, permitindo uma comunicação contínua, que nos traz constantemente Luz através do elo espiritual. Se nos conscientizarmos plenamente que Deus Supremo, possuidor de uma maravilhosa força e inteligência, está vivo dentro do “eu” do presente, com toda a vivacidade por toda a eternidade, seja qual for a situação
que tivermos de enfrentar, nunca perderemos
a noção de estarmos sendo utilizados para deixar Meishu-Sama se fazer presente. Assim, com toda a certeza estará se abrindo um brilhante futuro, repleto de esperanças.
Gostaria de encerrar minhas palavras orando para que Deus Supremo, criador de todas as coisas, permita que todos possam receber a grandiosa Luz e a infinita força de Meishu-Sama, e possam saborear a verdadeira felicidade de trilhar a estrada da vida eterna. E que, juntos, possamos ser utilizados por nosso Mestre como elementos ligados a Ele por uma forte e duradoura afinidade espiritual.
Muito obrigado a todos.
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