Princípio da Agricultura Natural

Princípio da Agricultura Natural

Para que todos entendam realmente o princípio da Agricultura Natural, proponho-me a explicá-lo através da ciência do espírito – da qual tomei conhecimento por meio da Revelação Divina – pois é impossível fazê-lo através do pensamento que norteia a ciência da matéria. […]
Deus, Criador do Universo, assim que criou o homem, criou o solo, a fim de que este produzisse os alimentos para nutri-lo. Basta semear a terra que a semente germinará, e o caule, as folhas, as flores e os frutos se desenvolverão, proporcionando-nos fartas colheitas no outono. Assim, o solo, que produz alimentos, é um maravilhoso técnico ao qual deveríamos dar grande preferência. Obviamente, como se trata do poder da natureza, a ciência deveria pesquisá-lo. Entretanto, ela cometeu um grande erro: confiou mais no poder humano.
Mas o que é o poder da natureza? É a incógnita surgida da fusão do Sol, da Lua e da Terra, ou seja, dos elementos fogo, água e solo. […] O produto da união desses três elementos espirituais ainda não detectados constitui a incógnita X através da qual todas as coisas existentes no Universo nascem e crescem. Essa incógnita X é semelhante ao Nada, mas é a origem da força vital de todas as coisas. Consequentemente, o desenvolvimento dos produtos agrícolas também se deve a esse poder. Por isso, podemos dizer que ele é o fertilizante infinito. Reconhecendo-se essa verdade, amando-se e respeitando-se o solo, a capacidade deste se fortalece espantosamente. […]
O homem, até agora, pensava que a vontade-pensamento assim como a razão e o sentimento limitavam-se aos animais. Entretanto, eles existem também nos corpos inorgânicos. Obviamente, como o solo e as plantações estão naquele caso, respeitando-se e amando-se o solo sua capacidade natural se manifestará ao máximo. Para tanto, o mais importante é não sujá-lo, mas torná-lo ainda mais puro. Com isso, ele ficará alegre e, logicamente, se tornará mais ativo. A única diferença é que a vontade-pensamento nos seres animados é mais livre e móvel, ao passo que o solo e as plantas não têm liberdade nem movimento. Assim, se pedirmos uma farta colheita com sentimento de gratidão, nosso sentimento se transmitirá ao solo, que não deixará de corresponder-nos. Por desconhecimento desse princípio, a Ciência comete uma grande falha, considerando que tudo aquilo que é invisível e impalpável não existe.
27 de janeiro de 1954
Extraído do Livro Alicerce do Paraíso, vol. 5, pág. 24 a 27 – trechos

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